quinta-feira, 28 de agosto de 2008
Vazamento de óleo mata dois mil pingüins em SC
O centro, que recebe diariamente nesta época do ano entre dois a três animais, está recebendo agora de 30 a 40 com o corpo cheio de óleo. Quando o pingüim se suja de óleo, ele perde a impermeabilidade natural das penas e a água gelada entra em contato direto com o corpo, baixando a temperatura e podendo levar à morte. Para dar conta de cuidar de tantos animais, o Cetas vai receber o apoio de biólogos e veterinários do Rio Grande do Sul e vai contar também com a ajuda de técnicos do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) de Brasília.
Notícia retirada de http://noticias.uol.com.br/ultnot/agencia/2008/08/28/ult4469u30158.jhtm
quarta-feira, 23 de maio de 2007
Mundo perde 3 espécies por hora, diz ONU no Dia da Diversidade
OSLO (Reuters) - As atividades humanas estão varrendo do planeta três espécies animais ou vegetais por hora, e o mundo precisa tomar providências para atenuar até 2010 a pior onda de extinções desde a dos dinossauros, disse a Organização das Nações Unidas (ONU) na terça-feira.
Cientistas e ambientalistas divulgaram levantamentos sobre ameaças a animais e plantas, como a baleia franca, o lince-ibérico, batatas e amendoins selvagens, no Dia Internacional da Diversidade Biológica, 22 de maio.
"A biodiversidade está se perdendo num ritmo inédito", disse o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, numa nota oficial. O aquecimento global está agravando as ameaças já existentes, como o desmatamento, a poluição e o aumento populacional humano.
"A resposta global a esses desafios precisa acontecer muito mais rápido, e com muito mais determinação em todos os níveis -- global, nacional e local", disse ele.
Muitos especialistas acham que o mundo não conseguirá cumprir a meta estabelecida pelos líderes mundiais na cúpula de 2002, a de uma "redução significativa" até 2010 do ritmo das extinções.
"Estamos realmente passando pela maior onda de extinções desde o desaparecimento dos dinossauros", disse Ahmed Djoghlaf, chefe da Convenção da ONU para a Diversidade Biológica.
"As taxas de extinção estão crescendo a um fator de até mil vezes as taxas naturais. A cada hora, três espécies desaparecem. A cada dia, 150 espécies somem. A cada ano, entre 18 mil e 55 mil espécies extinguem-se", disse ele. "A causa: as atividades humanas."
Uma lista compilada pela União pela Conservação do Mundo, que agrupa 83 governos, além de cientistas e organizações ambientalistas, possui apenas 784 espécies extintas desde 1500 -- dos dodós das ilhas Maurício ao sapo dourado da Costa Rica.
Craig Hilton-Taylor, que gerencia a lista, disse que os números, apesar de discrepantes, podem estar ambos corretos. "Os números da ONU baseiam-se na perda de habitats, na estimativa de quantas espécies viviam lá e que portanto se perderam", disse ele à Reuters. "A nossa é mais empírica. São espécies que sabíamos estar lá mas que não conseguimos mais encontrar."
Um outro levantamento feito por um grupo de pesquisadores agrícolas disse que o aquecimento global pode levar à extinção plantas selvagens como batatas e amendoins até meados do século.
(Reportagem de Matthew Tostevin em Londres e Richard Waddington em Genebra)
terça-feira, 15 de maio de 2007
Declaração Universal dos Direitos dos Animais
Art.1o - Todos os animais nascem iguais diante da vida e têm o mesmo direito à existência.
Art.2o - Cada animal tem direito ao respeito. O homem, enquanto espécie animal, não pode atribuir-se o direito de exterminar outros animais ou explorá-los, violando este direito. Ele tem o dever de colocar sua consciência a serviço de outros animais. Cada animal tem o direito à consideração e à proteção do homem.
Art.3o - Nenhum animal será submetido a maus-tratos e atos cruéis. Se a morte de um animal é necessária, deve ser instantânea, sem dor nem angústia.
Art.4o - Cada animal que pertence a uma espécie selvagem tem o direito de viver em seu ambiente natural terrestre, aéreo ou aquático, e tem o direito de reproduzir-se. A privação da liberdade, ainda que para fins educativos, é contrária a esse direito.
Art.5o - Cada animal pertencente a uma espécie que vive habitualmente no ambiente do homem, tem o direito de viver e crescer segundo o ritmo e as condições de vida e de liberdade que são próprias de sua espécie. Toda modificação imposta pelo homem para fins mercantis é contrária a esse direito.
Art.6o - Cada animal que o homem escolher para companheiro, tem direito a um período de vida conforme sua longevidade natural. O abandono de um animal é um ato cruel e degradante.
Art.7o - Cada animal que trabalha tem direito a uma razoável limitação do tempo e intensidade de trabalho, a uma alimentação adequada e ao repouso.
Art.8o - A experimentação animal que implique sofrimento físico é incompatível com os direitos dos animais, quer seja uma experiência médica, científica, comercial ou qualquer outra. As técnicas substitutivas devem ser utilizadas e desenvolvidas.
Art.9o - No caso de o animal ser criado para servir de alimentação, deve ser nutrido, alojado, transportado e morto, sem que para ele resulte em ansiedade e dor.
Art.10o - Nenhum animal deve ser usado para divertimento do homem. A exibição dos animais e os espetáculos que utilizem animais são incompatíveis com a dignidade do animal.
Art.11o - O ato que leva à morte de um animal sem necessidade é um biocídio, ou seja, um delito contra a vida.
Art.12o - Cada ato que leva à morte um grande número de animais selvagens é um genocídio, ou seja, delito contra a espécie.
Art.13o - O animal morto deve ser tratado com respeito. As cenas de violência em que os animais são vítimas devem ser proibidas no cinema e na televisão, a menos que tenham como foco mostrar um atentado aos direitos dos animais.
Art.14o - As associações de proteção e de salvaguarda dos animais devem ter uma representação junto ao governo. Os direitos dos animais devem ser defendidos por leis, como os direitos humanos.
quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007
Aquecimento Global X Geração de Energia
Quando falamos em aquecimento global, temos que mencionar que existem duas “teses” ou “correntes” que estão se confrontando: uma defende o ponto de vista de que o processo de aquecimento é um fenômeno natural (da mesma forma que foi o período glacial) e que, sendo assim, está fora do controle do homem; a outra diz que o aquecimento é causado principalmente pela queima de combustíveis fósseis (petróleo, carvão, gás, etc.) que geram dióxido de carbono, ou seja, o homem seria o principal responsável por tal “fenômeno” e cabe a ele resolver o problema.
Particularmente, mesmo não existindo um consenso, preferimos defender, não por simples conveniência, a linha de pensamento que diz que o homem é o principal causador do processo de aquecimento global. Em vários outros aspectos e fatores relativos ao meio-ambiente, é mais do que sabido que o homem é o principal causador e influenciador de destruição, degradação e alteração do ecossistema, portanto não seria, como realmente não é, ilógico, o raciocínio de que o aquecimento global venha a ser mais uma de suas (nossas) “obras”.
Outro ponto que se deve considerar é que enquanto não existe ou não se chega a um consenso, o mais óbvio e racional a se fazer é que se desenvolvam formas de redução (o ideal seria o completo fim) de “gases estufa” na atmosfera e é neste ponto que se cria um outro problema, o econômico.
Os países em desenvolvimento dificilmente irão diminuir a emissão de poluentes, a menos que existam garantias de que poderão, ou terão condições, de utilizar fontes de energia alternativa.
Os Estados Unidos são responsáveis por algo em torno de 20% da emissão de gases poluentes na atmosfera e não possuem recursos naturais suficientes (hídricos, por exemplo) que possam substituir o uso de combustíveis fósseis e, além disso, seria economicamente/financeiramente inviável a mudança da matriz geradora de energia, uma vez que tal mudança seria excessivamente onerosa. Devemos frisar que não estamos defendendo de forma alguma os EUA, mas apenas colocando em questão um outro fator que é, do nosso ponto de vista, muito importante.
Obviamente tais fatores não justificariam, por exemplo, a não participação dos EUA no protocolo de Kyoto, que trata justamente da questão da emissão de poluentes. Todos os países, independente de seu grau de desenvolvimento econômico, deveriam por obrigação desenvolver programas de energia alternativa de forma a atenuar, ou extinguir, o uso de materiais poluentes para a geração de energia. As pessoas, de uma forma geral, também podem e devem contribuir, buscando utilizar de forma mais racional e sem desperdício a energia e os demais recursos que são colocados à sua disposição.